Thursday, June 07, 2012

Ele

"Tristeza e Felicidade" Ambigüidade que nos alimenta. Adora ver a Posição das Estrelas no céu, da lua também. Mesmo quando tudo esta cinza, abrem-se brechas no céu... Sentar-se nessa cadeira velha, sem importar-se com o ranger que ela faz. Debruça a escrever essas palavras brancas e brandas, por vezes ácidas, é o que mais goste de fazer. Sem temer as vicissitudes do dia a dia. Seus olhos? Esses às vezes mostram gana, mas é passageira. Apaixonado por pálpebras. Percebam quando elas se fecham... Ainda sem saber o porque, mas adora quando chove... Sentir essas gotas espessas que gelam as gostas.Em qualquer ocasião prefire abdicar dos guarda-chuvas. Sempre é assim. De corpo franzino e dedos finos. Ainda adora cultivar rosas, brancas ou vermelhas. Alguns hábitos ditos Vitorianos ainda chamam atenção. Prefere cinema em preto e branco com vinho tinto, dispensa a pipoca. Aprecia telas de arte, mesmo sem saber o que algumas representam. Não importa. A essência esta na estética o resto é simbolismo. Prefire as cores tênues, essas que não ressaltam nos olhos. Ainda pinta a calçada com giz de pedra e anda na grama de pés descalços. Era assim nos tempos joviais. Continua sendo. Gosta de canções que não tocam nas rádios. Coleciona discos de vinil, muitos estão na parede branca. Não suporta o pó que se encosta. Prefere preto e branco. Não têm apreço por multicores. Ah! Ainda pretende subir no prédio mais alto... Erguer bem os braços e ficar lá algumas horas, de preferência sozinho. Quem sabe com a companhia ideal. Adorava ficar próximo aos trilhos do trem, ele passava de hora em hora. Contava os vagões. Passavam tão rápido. Tinha toda certeza que voaria sem asas. Ainda têm. Ficar estático durante três minutos por dia é essencial, mesmo nos dias mais improváveis. Sempre carrega cravos no bolso da calça. Que seja uma confissão. Quando escreve a mão livre, prefire o lápis. A modéstia tem sido um defeito. Às vezes dois olhos é pouco. Nunca deixa de ouvir a canção que mais gosto por três ou até quatro vezes. Ele.

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O “Amor” é naturalmente egoísta, porém, se posto que realmente seja amor, sem aspas ou reticências, e sim, puro em si, será paradoxalmente "altruísta" Ele.
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