Assim como tudo e mais ainda sobre tons de pálpebras, nada sei, nada quero dizer em especial, não sei se faço poesia ou falácia, só sei, eu, que despejo tudo nessas palavras, sem restrições de tempo, hora e momento.
Há em mim alguém o qual desconheço, esse deve ser um tanto poeta de gaveta, um tanto filósofo de esquina.
Ah! e de calçadas também.
Entrego-me ao meu avesso!
O som é doce, de tom lilás, vem do silêncio através da janela angular. Quando não há correria nas ruas, tampouco nas calçadas. As lâmpadas todas acesas, só restam pegadas de pessoas que passaram. Sempre passam e nunca olham para o céu.