Sunday, March 19, 2017

Monday, March 13, 2017

Novos caminhos

Só escrevo quando a pele arde.
Nada é sutil o bastante que não possa distrair alguém em constante distração, pois a distração muitas vezes é encanto, escondido entre árvores emudecidas.
Não à distração dos atônitos, mas a erudição dos sábios populares, os contempladores dos mínimos acontecimentos, aqueles considerados irrelevantes, ao redor tudo ganhará proporções gigantescas, ao redor de tudo que nos cerca. 
Agora só quero a beleza dos rios e a imensidão do silêncio, não tenho mais apreço por desventuras de quem não sabe voar.
 É tanto.

Queria eu dar conta de tudo que vem de mim; não tenho aptidão para multidões, nem de sonhos em bloco, são tantos... 
A maioria deles não serão vivenciados, já mediu o quanto de seus sonhos não serão vivenciados? 
Isso é realidade ácida, mas não nos importa mais a quantidade, mas sim, a intensidade, não é? 
É o final, desse espaço veremos novas eras, novos olhares, novas sensações, a retina se purificou. 
O que ficou foi a verdade dos erros e acertos. 
Não quero mudar nada em mim, enfim, novos caminhos.
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