Os grandes amigos não se fazem apenas de presença física, mas sim de entrega, de entrega em espirito-alma.
Todos são passiveis de erros.
Alguns amigos são como geleiras, com o tempo e acometidos por um sol escaldante, derretem.
Somem.
São apenas amigos de gelo.
Já alguns amigos, mesmo passíveis de erros, perduram, pois, esse mesmo sol os alimenta.
Alimentando-nos juntos.
O mundo precisa de mais amigos.
Amigos na verdadeira acepção da palavra.
Eu.
Assim como tudo e mais ainda sobre tons de pálpebras, nada sei, nada quero dizer em especial, não sei se faço poesia ou falácia, só sei, eu, que despejo tudo nessas palavras, sem restrições de tempo, hora e momento. Há em mim alguém o qual desconheço, esse deve ser um tanto poeta de gaveta, um tanto filósofo de esquina. Ah! e de calçadas também. Entrego-me ao meu avesso!
Thursday, October 28, 2010
Saturday, October 09, 2010
A Janela e a Persiana
Do alto daquela janela é possível perceber os transeuntes que passam na avenida movimentada, acometidos pelo tempo e hora, a pontualidade que a todos consome é nítida como as nuvens em tom cinza que circundam o céu rebuscado.
Daquela janela ainda restam resquícios de pingos de chuva, que passou logo pela manhã, com pó acumulado, do lado de fora, borrou o vidro.
Deixou o clima frio e aconchegante, aqueceu seus pés.
Com meia e sapato descolorido.
Esse clima tardiamente invernal traz consigo sutilezas, apegos e liberdade assistida.
A Insistente idéia de “nadar contra a maré” não foi abandonada, apenas repensada, trilhar novos caminhos não significa necessariamente abandonar os já trilhados, o suor têm seu preço e a recompensa é duradoura.
Recuar alguns passos para futuramente andar vários.
Adiante, pode ser uma lógica.
Seus olhos estão direcionados para a subjetividade, a concretude de existências pode ser pura utopia, ou não, o caminho a percorrer é a meta.
A relação com seus pares, essa em determinados momentos, torna-se difusa, sempre foi, sempre será, talvez esse não seja o aspecto a ser ressaltado, mas sim sua absorção e relação com o meio.
Alguns padrões nasceram prontos, outros devem ser relativizados, desconstruidos, (re)feitos.
A janela angular tem extrema proximidade com aquela persiana, a qual cobre seus olhos em dias e noites de apreciação, o ato de “afrontá-la”, para que a possibilidade do vislumbramento exista em um mundo de possibilidades, com suas mesmices, fugas e audácia.
Proporciona a recusa em optar apenas por meios lícitos com os quais a maioria pensa e sonha em seguir, tudo não passa de uma opção barata.
“A verdadeira” opção cerca-se de abstração do meio, improvável para muitos, opção para poucos, esse limiar é cinza e azul, como os dias que se observa por detrás daquela persiana, a janela é apenas o ponto de partida, à ação é o impulso dos olhos, o que captar?
Por quê?
Abstrair-se ou não?
As respostas estão na retina dos olhos, na racionalização de si mesmo, tarefa árdua e complexa.
Naquele dia, racionalizou e apenas decidiu mudar o ângulo de visão, abrir à persiana e perceber que ainda escorriam pingos de chuva na janela.
Eu.
Daquela janela ainda restam resquícios de pingos de chuva, que passou logo pela manhã, com pó acumulado, do lado de fora, borrou o vidro.
Deixou o clima frio e aconchegante, aqueceu seus pés.
Com meia e sapato descolorido.
Esse clima tardiamente invernal traz consigo sutilezas, apegos e liberdade assistida.
A Insistente idéia de “nadar contra a maré” não foi abandonada, apenas repensada, trilhar novos caminhos não significa necessariamente abandonar os já trilhados, o suor têm seu preço e a recompensa é duradoura.
Recuar alguns passos para futuramente andar vários.
Adiante, pode ser uma lógica.
Seus olhos estão direcionados para a subjetividade, a concretude de existências pode ser pura utopia, ou não, o caminho a percorrer é a meta.
A relação com seus pares, essa em determinados momentos, torna-se difusa, sempre foi, sempre será, talvez esse não seja o aspecto a ser ressaltado, mas sim sua absorção e relação com o meio.
Alguns padrões nasceram prontos, outros devem ser relativizados, desconstruidos, (re)feitos.
A janela angular tem extrema proximidade com aquela persiana, a qual cobre seus olhos em dias e noites de apreciação, o ato de “afrontá-la”, para que a possibilidade do vislumbramento exista em um mundo de possibilidades, com suas mesmices, fugas e audácia.
Proporciona a recusa em optar apenas por meios lícitos com os quais a maioria pensa e sonha em seguir, tudo não passa de uma opção barata.
“A verdadeira” opção cerca-se de abstração do meio, improvável para muitos, opção para poucos, esse limiar é cinza e azul, como os dias que se observa por detrás daquela persiana, a janela é apenas o ponto de partida, à ação é o impulso dos olhos, o que captar?
Por quê?
Abstrair-se ou não?
As respostas estão na retina dos olhos, na racionalização de si mesmo, tarefa árdua e complexa.
Naquele dia, racionalizou e apenas decidiu mudar o ângulo de visão, abrir à persiana e perceber que ainda escorriam pingos de chuva na janela.
Eu.
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