Assim como tudo e mais ainda sobre tons de pálpebras, nada sei, nada quero dizer em especial, não sei se faço poesia ou falácia, só sei, eu, que despejo tudo nessas palavras, sem restrições de tempo, hora e momento. Há em mim alguém o qual desconheço, esse deve ser um tanto poeta de gaveta, um tanto filósofo de esquina. Ah! e de calçadas também. Entrego-me ao meu avesso!
Thursday, February 27, 2014
Tia
Porta aberta, o sol entra pela fresta deixada de proposito.
O sol é ameno, já foi muito mais intenso, dias atrás.
Intercalam-se sombra e sol, nesse cômodo da casa, tudo deixa marcas.
Formam-se desenhos no chão da sala, em parte da cozinha.
Sobretudo na sala.
Interessante como em tudo se pode notar movimentos, cores e formas, difusas ou não, as formas sempre estarão preenchendo os espaços.
Mesmo atento, muito se perde através da pupila dos olhos, os ângulos observados, esses, deixamos de perceber.
Não podemos dar conta da percepção total, porque então haveríamos de dar conta da finitude da vida?
Ele.
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