O Sol mais uma vez mostrou apenas um de seus olhos, brilhante e imponente, em uma tarde dessas onde os sonhos segregados afloram, pedem para transpor-se do peito. Quietos.
Estávamos lá, debaixo de árvores frondosas e imensas, os galhos pendiam como ondas que se quebram na areia. As folhas largas e secas, caídas, amassadas por passos imaginários de quem por ali teve o prazer em passar.
Senti-las em sombra e sol. Debruçadas. O pôr do sol foi registrado diante de olhos atentos. “Letônia”, um filme lembrado de décadas atrás.
Tarde com aquele alguém o qual contempla com o mínimo de seus detalhes; alguns nem mesmo aos olhos são perceptíveis, só podem ser sentidos. Sedentos por detalhes transparentes aos demais, os quais se dissipam dando
lugar a novas particularidades.
Por fim, um abraço naquelas árvores; a descoberta que as nuvens têm tons multicores, ainda fazem desenhos indecifráveis, por minutos lembram almofadas onde anjos
se deitam a espreitar o brilho da lua no alto.
Tudo faz com que o dia transforme-se quando cultivado
atentamente, de minuto a minuto, de hora em hora, de segundo a segundo.
Ele.
Assim como tudo e mais ainda sobre tons de pálpebras, nada sei, nada quero dizer em especial, não sei se faço poesia ou falácia, só sei, eu, que despejo tudo nessas palavras, sem restrições de tempo, hora e momento. Há em mim alguém o qual desconheço, esse deve ser um tanto poeta de gaveta, um tanto filósofo de esquina. Ah! e de calçadas também. Entrego-me ao meu avesso!
Sunday, December 28, 2014
Sunday, December 14, 2014
Giz
Thursday, December 11, 2014
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