Assim como tudo e mais ainda sobre tons de pálpebras, nada sei, nada quero dizer em especial, não sei se faço poesia ou falácia, só sei, eu, que despejo tudo nessas palavras, sem restrições de tempo, hora e momento. Há em mim alguém o qual desconheço, esse deve ser um tanto poeta de gaveta, um tanto filósofo de esquina. Ah! e de calçadas também. Entrego-me ao meu avesso!
Thursday, November 02, 2006
“Não creio ser um Homem que saiba. Tenho sido sempre um Homem que busca, mas já agora não busco nas estrelas e nos livros: começo a ouvir os ensinamentos que meu sangue murmura em mim. Não é agradável a minha história, não é suave e harmoniosa como as histórias inventadas; sabe a insensatez e a confusão, a loucura e o sonho, como a vida de todos os homens que já não querem mais mentir a si mesmos”.
Hermann Hesse (Demian)
Não há mais nada de “novo” no "novo” pois, tudo não passa de uma recriação “nova” do velho.
Novas aspirações são necessárias, eu diria, inerentes a nós, seres humanos incompletos, não em nossa essência, mas em nossa ínfima capacidade de contentamento. A procura incessante de algo que não se têm, ou que simplesmente inexiste.
Mas "eu" nessa utopia arcaica, continuo.
Continuo a vislumbrar algo que já tive, posso ter, quero ter.
Com a perca de valores afetivos as pessoas têm imensas dificuldades de manter relações de fidelidade e companheirismo pessoal-afetivo, muitos dos quais me vejo incluído.
(e excluído ao mesmo tempo).
Paradoxo.
Tentam de todas as formas, e na hora certa, mostrarem quem são, o que pensam, o que sentem, o que oferecem, mas não é o suficiente, os do lado de lá não valorizam, em sua maioria, acham graça e jogam fora o que nunca mais poderão ter, ou sentir...Para os do lado de cá, é como entrar sem ser convidado!
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