Assim como tudo e mais ainda sobre tons de pálpebras, nada sei, nada quero dizer em especial, não sei se faço poesia ou falácia, só sei, eu, que despejo tudo nessas palavras, sem restrições de tempo, hora e momento.
Há em mim alguém o qual desconheço, esse deve ser um tanto poeta de gaveta, um tanto filósofo de esquina.
Ah! e de calçadas também.
Entrego-me ao meu avesso!
Thursday, August 07, 2008
Lábios
Desses olhares de cera que atravessam as paredes. Silhueta diluída. Só os lábios denunciam. Em transe vejo montanhas, avenidas... Nas madrugadas insólitas. Sem hora ou despedida.
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