A falta de liberdade não consiste jamais em estar segregado, e sim em estar em promiscuidade, pois o suplício inenarrável é não se poder estar sozinho.
Fiodor Dostoievski
Assim como tudo e mais ainda sobre tons de pálpebras, nada sei, nada quero dizer em especial, não sei se faço poesia ou falácia, só sei, eu, que despejo tudo nessas palavras, sem restrições de tempo, hora e momento. Há em mim alguém o qual desconheço, esse deve ser um tanto poeta de gaveta, um tanto filósofo de esquina. Ah! e de calçadas também. Entrego-me ao meu avesso!
Wednesday, August 24, 2011
Wednesday, August 17, 2011
Andar-me (ei)
Andar, andar, e apenas andar-me, sem nada, no vazio das horas
Flores na porta dos sonhos, sem cores
Molduras ofuscadas, vivenciadas.
Vidas, amores...
Desliza sobre o ventre da noite
Miudezas de um dia caustico
Na simetria da aurora rachada
Embalo-me, sou sonho senil...
Dessa quimera translúcida, o porvir afoga
Os campos, esses fartos de grãos...
Ensejos, bocejos, seria delírio matinal?
Que seja.
Eu.
Flores na porta dos sonhos, sem cores
Molduras ofuscadas, vivenciadas.
Vidas, amores...
Desliza sobre o ventre da noite
Miudezas de um dia caustico
Na simetria da aurora rachada
Embalo-me, sou sonho senil...
Dessa quimera translúcida, o porvir afoga
Os campos, esses fartos de grãos...
Ensejos, bocejos, seria delírio matinal?
Que seja.
Eu.
Tuesday, August 09, 2011
Anjos Medievais
Anjos que se sentam sozinhos em pedra de mármore gelado.
Da noite se fez dia, do dia se fez noite.
Agora recolhem as asas após vôo assombrado.
Só os lábios denunciam...
Desses olhares de cera que atravessam as paredes erguidas com braços de ferro.
Só a solidão ausenta-se.
Eu.
Da noite se fez dia, do dia se fez noite.
Agora recolhem as asas após vôo assombrado.
Só os lábios denunciam...
Desses olhares de cera que atravessam as paredes erguidas com braços de ferro.
Só a solidão ausenta-se.
Eu.
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