Andar, andar, e apenas andar-me, sem nada, no vazio das horas
Flores na porta dos sonhos, sem cores
Molduras ofuscadas, vivenciadas.
Vidas, amores...
Desliza sobre o ventre da noite
Miudezas de um dia caustico
Na simetria da aurora rachada
Embalo-me, sou sonho senil...
Dessa quimera translúcida, o porvir afoga
Os campos, esses fartos de grãos...
Ensejos, bocejos, seria delírio matinal?
Que seja.
Eu.
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