Assim como tudo e mais ainda sobre tons de pálpebras, nada sei, nada quero dizer em especial, não sei se faço poesia ou falácia, só sei, eu, que despejo tudo nessas palavras, sem restrições de tempo, hora e momento. Há em mim alguém o qual desconheço, esse deve ser um tanto poeta de gaveta, um tanto filósofo de esquina. Ah! e de calçadas também. Entrego-me ao meu avesso!
Friday, August 17, 2012
Metafórico
Dessa tarde senil, só tenho ardume.
Esfola o peito; lembrança rachada.
Decrépito dia fugaz.
De verniz o sonho virou anil.
Transpassa o vento sobre os cabelos de areia.
Mar remoto remonta, seme (ia).
Atropela paixão, esvazia-se, em vão!
Tardio sangue azulado foi (ce.
Ao vento inebriado.
Grito calado, brota tempero, esconde-se no avesso febril?
Templários da solidão, solidificação.
Ele.
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