Assim como tudo e mais ainda sobre tons de pálpebras, nada sei, nada quero dizer em especial, não sei se faço poesia ou falácia, só sei, eu, que despejo tudo nessas palavras, sem restrições de tempo, hora e momento. Há em mim alguém o qual desconheço, esse deve ser um tanto poeta de gaveta, um tanto filósofo de esquina. Ah! e de calçadas também. Entrego-me ao meu avesso!
Sunday, November 10, 2013
Sobre: pausa e aquário
Mais uma pausa.
Volto depois de conseguir equilibrar-me melhor, provavelmente isso não acontecera assim de imediato...
Voltei, sem ainda conseguir aquele equilíbrio desejado, suponho que seja algo inatingível, isso conforta.
Já estamos em uma nova estação, é primavera, é bom escrever perpassando as estações, as sensações, tato e apego multiplicam-se.
Agora tenho mais peixes que descem e sobem pelo aquário, de várias cores e formas, adoro observar os movimentos que fazem de cima para baixo, não à simetria alguma, não deve ter, é puro balé em correntezas frágeis e artificiais.
São casais díspares que flutuam em um espaço que para muitos pode soar tão limitado, mas não é, fazem dele um mundo a parte, de tamanho e proporções jamais imagináveis.
Não há como mensurar a riqueza da dança, companhia e flutuação.
Um dia desses lhe falo sobre minha flutuação.
Já pensou em suas flutuações? Sua Inconstância?
Tenho certeza que sim, deve ser como essa ausência de simetria a qual citei acima, não haverá conformidade eterna, ou constância que um dia não necessite ser repensada.
Não há.
Ele.
Saturday, November 09, 2013
Ler você
Ficar ao sol como criança que precisa aquecer a pele, por que não aquecer os livros?
Assim aquecemos a pele e os livros. Ler ao sol é definitivamente uma bela experiência, encisto em ressaltar que prefiro o sol tênue, fraco, assim temos mais tempo, possivelmente, até o final da tarde; termina-se ao menos um capítulo daquele livro extenso e cumprido em nossos pensamentos.
Ele.
Subscribe to:
Posts (Atom)