Andar
de segundo a segundo sem perceber as mudanças remotas que ocorrem ao entorno, seria
a perca anunciada das minuciosidades da vida. Nada é sutil o bastante que não
possa distrair alguém em constante distração. Não a distração dos atônitos, mas
a erudição dos sábios populares, os contempladores dos mínimos acontecimentos
considerados irrelevantes ao redor. Essas ocorrências singulares e adjacentes
que perpassam os limiares do entendimento humano tornam-se atraentes quando
olhadas por ângulos irregulares e nada usuais.
Ele.
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