Assim como tudo e mais ainda sobre tons de pálpebras, nada sei, nada quero dizer em especial, não sei se faço poesia ou falácia, só sei, eu, que despejo tudo nessas palavras, sem restrições de tempo, hora e momento. Há em mim alguém o qual desconheço, esse deve ser um tanto poeta de gaveta, um tanto filósofo de esquina. Ah! e de calçadas também. Entrego-me ao meu avesso!
Sunday, March 19, 2017
Monday, March 13, 2017
Novos caminhos
Só escrevo quando a pele
arde.
Nada é sutil o bastante que
não possa distrair alguém em constante distração, pois a distração muitas vezes
é encanto, escondido entre árvores emudecidas.
Não à distração dos
atônitos, mas a erudição dos sábios populares, os contempladores dos mínimos acontecimentos,
aqueles considerados irrelevantes, ao redor tudo ganhará proporções gigantescas, ao redor de tudo que nos cerca.
Agora só quero a beleza dos rios e a imensidão do silêncio, não tenho mais apreço por desventuras de quem não sabe voar.
É tanto.
Queria eu dar conta de tudo
que vem de mim; não tenho aptidão para multidões, nem de sonhos em bloco, são tantos...
A maioria deles não serão vivenciados, já mediu o quanto de seus sonhos não
serão vivenciados?
Isso é realidade ácida, mas não nos importa mais a
quantidade, mas sim, a intensidade, não é?
É o final, desse espaço veremos novas eras, novos olhares, novas sensações, a retina se purificou.
O que ficou foi a verdade dos erros e acertos.
O que ficou foi a verdade dos erros e acertos.
Não quero mudar nada em mim, enfim, novos caminhos.
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