Só escrevo quando a pele
arde.
Nada é sutil o bastante que
não possa distrair alguém em constante distração, pois a distração muitas vezes
é encanto, escondido entre árvores emudecidas.
Não à distração dos
atônitos, mas a erudição dos sábios populares, os contempladores dos mínimos acontecimentos,
aqueles considerados irrelevantes, ao redor tudo ganhará proporções gigantescas, ao redor de tudo que nos cerca.
Agora só quero a beleza dos rios e a imensidão do silêncio, não tenho mais apreço por desventuras de quem não sabe voar.
É tanto.
Queria eu dar conta de tudo
que vem de mim; não tenho aptidão para multidões, nem de sonhos em bloco, são tantos...
A maioria deles não serão vivenciados, já mediu o quanto de seus sonhos não
serão vivenciados?
Isso é realidade ácida, mas não nos importa mais a
quantidade, mas sim, a intensidade, não é?
É o final, desse espaço veremos novas eras, novos olhares, novas sensações, a retina se purificou.
O que ficou foi a verdade dos erros e acertos.
O que ficou foi a verdade dos erros e acertos.
Não quero mudar nada em mim, enfim, novos caminhos.
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