A nossa sociedade dita contemporânea moderna, ou melhor, contemporânea pós moderna nos traz espantosos questionamentos, talvez seja pura inocência ou até falta de racionalidade questionar os inúmeros avanços acerca de diversas áreas do conhecimento, como, medicina, informática, robótica, processamento de dados, armamentos, enfim são inúmeros os avanços, porém o campo das relações humanas, como anda? Seria outro “crime” não considerar a nova dinâmica que a área virtual oferece aos seus usuários, é óbvio e notório que as relações se dinamizaram com o advento em massa da Internet como ferramenta, não apenas de divulgação, mas também como meio de propagar e trocar novas informações, não esquecendo que em nosso país ainda muitos não tem acesso a essa ferramenta, por tanto parece haver um paradoxo na medida em que esse meio proporciona avanços para muitos, e gera falta de oportunidades para outros. A fé destaca-se como meio de divulgação em massa, através de mensagens, propagandas e afins, a ponto de muitos receberem uma verdadeira enxurrada de informações as quais não têm o mínimo preparo para seletivilza-las. Convenhamos, esses “cegos” em muitos casos podem até serem considerados analfabetos funcionais, diante de tal fato, não querem ter, ou infelizmente não têm, o mínimo discernimento sobre isso, aliás, sobre muita coisa, então não sejamos tão exigentes, pois no que diz respeito à fé, a questão perpassa apenas o conhecimento da Teologia, é mesmo pura falta de educação formal, estrutura familiar, formação própria e autônoma de idéias, além de um estado capenga... E por ai vai.
Façamos nossa parte, mas com muito cuidado, pois o ser alienado tem todo direito de continuar sendo, ou não? Afinal não estamos vivendo em uma sociedade democrática? Que democracia é essa? Salve a contrariedade!
Que sociedade pós moderna é essa onde se vê a cada dia à degradação de valores morais, éticos e acima de tudo humanos. Percebe-se a venda da fé em troca de um paraíso que se quer existe dentro de cada um, um estagio espiritual que muitos pregam e nunca alcançaram, e também não querem alcançar, a demagogia latente toma corpo.
A questão é muito mais “eu, nós, interior” e poucos vêem, que pós modernidade arcaica é essa...
Eu.
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