Reconheço-me muito mais olhando meu avesso.
O escondido em mim delata-se na retina, em olhares de canto e sorrisos suntuosos.
Na voz cálida e no caminhar senil, nas palavras em papel branco, assim como em cores do céu a definir-se. Tenho em mim escombros e marquises, fragilidades geométricas e lábios de ferrugem. Não quero mais que um desacordar azulado.
Eu.
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