Assim como tudo e mais ainda sobre tons de pálpebras, nada sei, nada quero dizer em especial, não sei se faço poesia ou falácia, só sei, eu, que despejo tudo nessas palavras, sem restrições de tempo, hora e momento. Há em mim alguém o qual desconheço, esse deve ser um tanto poeta de gaveta, um tanto filósofo de esquina. Ah! e de calçadas também. Entrego-me ao meu avesso!
Friday, May 11, 2012
Diluída
Andar, andar, e apenas andar-me, sem nada, no vazio das horas, flores na porta dos sonhos, sem cores...
Molduras ofuscadas, vivenciadas.
Vidas, amores...
Desliza sobre o ventre da noite, miudezas de um dia caustico, na simetria da aurora rachada.
Embalo-me, sou sonho senil...
Dessa quimera translúcida, o porvir afoga, os campos, esses fartos de grãos...
Ensejos, bocejos, seria delírio matinal?
Que seja.
Ele.
Maio
Desses olhares de cera que atravessam as paredes erguidas com braços de ferro.
Só os lábios denunciam...
Silhueta diluída.
Em transe vê montanhas, avenidas...
Nas madrugadas insólitas, sem hora ou despedida...
De sonhos renasce para vida.
Ele.
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