Friday, May 11, 2012

Diluída

Andar, andar, e apenas andar-me, sem nada, no vazio das horas, flores na porta dos sonhos, sem cores... Molduras ofuscadas, vivenciadas. Vidas, amores... Desliza sobre o ventre da noite, miudezas de um dia caustico, na simetria da aurora rachada. Embalo-me, sou sonho senil... Dessa quimera translúcida, o porvir afoga, os campos, esses fartos de grãos... Ensejos, bocejos, seria delírio matinal? Que seja. Ele.

1 comment:

Lívia Almeida said...

Cara, muito lindo esse poema!!! Você brinca tão bem com as palavras, que parece fácil...

xD

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