Assim como tudo e mais ainda sobre tons de pálpebras, nada sei, nada quero dizer em especial, não sei se faço poesia ou falácia, só sei, eu, que despejo tudo nessas palavras, sem restrições de tempo, hora e momento.
Há em mim alguém o qual desconheço, esse deve ser um tanto poeta de gaveta, um tanto filósofo de esquina.
Ah! e de calçadas também.
Entrego-me ao meu avesso!
Friday, May 11, 2012
Maio
Desses olhares de cera que atravessam as paredes erguidas com braços de ferro.
Só os lábios denunciam...
Silhueta diluída.
Em transe vê montanhas, avenidas...
Nas madrugadas insólitas, sem hora ou despedida...
De sonhos renasce para vida.
Ele.
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