Denunciadores eram os olhos verdes como a grama de um jardim suspenso, lábios trêmulos.
Aperta as mãos sobre o peito.
Descompasso.
Depois à volta para a casa de tijolos a vista.
Sinuosa.
Só desejo imensamente que ela me ligue em hora avulsa.
Tudo se transforma.
Do gelo se faz fogo.
Na morte a vida.
Desses dias e ruas ainda restam lembranças.
Deve-se “nascer” a cada segundo
Foge das dores cotidianas
Queima em felicidade, abraça o mundo!
Eu.
Assim como tudo e mais ainda sobre tons de pálpebras, nada sei, nada quero dizer em especial, não sei se faço poesia ou falácia, só sei, eu, que despejo tudo nessas palavras, sem restrições de tempo, hora e momento. Há em mim alguém o qual desconheço, esse deve ser um tanto poeta de gaveta, um tanto filósofo de esquina. Ah! e de calçadas também. Entrego-me ao meu avesso!
Tuesday, April 27, 2010
Ele
“Eu gosto da humanidade. O que eu não suporto são as pessoas.”
“Mas o amor não existe para fazer a gente feliz?”
“Nenhuma sensação no mundo é tão boa quanto a de alguém que acabou de se livrar de uma obrigação.”
“Aquela menina é tão linda… e ainda por cima tem cheiro de papelaria.”
“Irmãos e irmãs jamais deveriam pertencer à mesma família.”
“Não falei que tô apaixonado por ela, simplesmente disse que gosto do chão que ela pisa.”
Por: Linus van Pelt (By: Peanuts)
“Mas o amor não existe para fazer a gente feliz?”
“Nenhuma sensação no mundo é tão boa quanto a de alguém que acabou de se livrar de uma obrigação.”
“Aquela menina é tão linda… e ainda por cima tem cheiro de papelaria.”
“Irmãos e irmãs jamais deveriam pertencer à mesma família.”
“Não falei que tô apaixonado por ela, simplesmente disse que gosto do chão que ela pisa.”
Por: Linus van Pelt (By: Peanuts)
Wednesday, April 21, 2010
Franzino
O Sol de intensidade tênue perpassa a fresta da janela com formato oblíquo.
Aquece espaços, até então intocáveis, abraça o corpo franzino diluindo-se como beijos de saudade.
Eu.
Aquece espaços, até então intocáveis, abraça o corpo franzino diluindo-se como beijos de saudade.
Eu.
Tuesday, April 20, 2010
Lábios/Luz
Estendeu seus lábios até os meus.
Como dia e luz recolhe-se, e noite será outra vez.
Só luz nos lábios teus e meus.
Eu.
Como dia e luz recolhe-se, e noite será outra vez.
Só luz nos lábios teus e meus.
Eu.
Monday, April 19, 2010
1º de Maio
Andar, andar, e apenas andar-me sem nada, no vazio das horas
Flores na porta dos sonhos, sem cores
Molduras ofuscadas, vivenciadas
Vidas, amores...
Desliza sobre o ventre da noite
Miudezas de um dia caustico
Na simetria da aurora rachada
Embalo-me sou sonho senil...
Dessa quimera translúcida, o porvir afoga
Os campos, esses fartos de grãos
Ensejos, bocejos, seria delírio matinal?
Que assim seja
Eu.
Flores na porta dos sonhos, sem cores
Molduras ofuscadas, vivenciadas
Vidas, amores...
Desliza sobre o ventre da noite
Miudezas de um dia caustico
Na simetria da aurora rachada
Embalo-me sou sonho senil...
Dessa quimera translúcida, o porvir afoga
Os campos, esses fartos de grãos
Ensejos, bocejos, seria delírio matinal?
Que assim seja
Eu.
Thursday, April 08, 2010
Afetividade
A aplicabilidade em relação às ditas práticas Humanas e suas relações, seja de conduta ética, moral ou afetiva se mostram inaplicáveis, a partir da complexidade que nos cerca. Criemos então "mundos paralelos" e utópicos de conduta, sejamos felizes e amorosos em um mundo contemporâneo de sonhos e devaneios.
O amor salva!
Eu.
O amor salva!
Eu.
Monday, April 05, 2010
Red
Todo dia quando desço aquela rua estreita, sem rumo nos olhos, desfeitos os cabelos ralos por um vento matinal que vem e vai, a indagação sempre é a mesma, porque tenho essa mania em decorar as cores do céu? Os tons de azul nunca são os mesmos.
Ainda assim prefiro o cinza. Cor nefasta. Tenho apreço por tons e cores.
Tudo é relevo sobre o fundo branco dos olhos. Esses degraus e seus espaços mínimos desaceleram olhares. Ando vigiando mãos disformes ao vento.
Pássaros que voam com suas asas quebradas, retorcidas.
Palavras desbotadas na ponta da língua. Carimbos em escadas rachadas.
É o que vejo todos os dias nessa descida matinal. Olhos fulminantes vigiam-me por detrás das janelas sem vidro.
Permaneço inquieto, ainda sem palavras.
Ainda há algo de mim naquelas pálpebras azuladas.
Eu.
Ainda assim prefiro o cinza. Cor nefasta. Tenho apreço por tons e cores.
Tudo é relevo sobre o fundo branco dos olhos. Esses degraus e seus espaços mínimos desaceleram olhares. Ando vigiando mãos disformes ao vento.
Pássaros que voam com suas asas quebradas, retorcidas.
Palavras desbotadas na ponta da língua. Carimbos em escadas rachadas.
É o que vejo todos os dias nessa descida matinal. Olhos fulminantes vigiam-me por detrás das janelas sem vidro.
Permaneço inquieto, ainda sem palavras.
Ainda há algo de mim naquelas pálpebras azuladas.
Eu.
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