Pintei o chão com giz em brasa
Gelo nos lábios
Agora, só a chuva apaga.
Cachoeira sem queda
Carvão na linha dos olhos
Umedecidos pela chuva
Abrem-se os poros
Abraços desmedidos, retorcidos!
Fugazes lembranças
Ardem os olhos
Lembra aqueles dias de criança?
Dádiva de um anjo azul...
Nuvens em forma de almofadas
Atenho-me nas quimeras
Continuo a voar, agora sem asas...
Eu.
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