Assim como tudo e mais ainda sobre tons de pálpebras, nada sei, nada quero dizer em especial, não sei se faço poesia ou falácia, só sei, eu, que despejo tudo nessas palavras, sem restrições de tempo, hora e momento. Há em mim alguém o qual desconheço, esse deve ser um tanto poeta de gaveta, um tanto filósofo de esquina. Ah! e de calçadas também. Entrego-me ao meu avesso!
Tuesday, May 21, 2013
Filtra-me
Vem, deita seu dorso sobre o meu...
Curvando-te a mim os lábios rosados, assim como vergam as árvores amedrontadas pela ventania medonha.
Despeja-me olhares, como quem cava jóia rara...
Arrobam-me o peito...
Filtra (me)?
Transita em mim, como pássaros que dormem em nuvens azuis, depois, saem em desatinada revoada...
Ele.
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1 comment:
Nossa, totalmente sensorial seu texto. Dá pra sentir e imaginar cada palavra. Lindo.
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