Assim como tudo e mais ainda sobre tons de pálpebras, nada sei, nada quero dizer em especial, não sei se faço poesia ou falácia, só sei, eu, que despejo tudo nessas palavras, sem restrições de tempo, hora e momento. Há em mim alguém o qual desconheço, esse deve ser um tanto poeta de gaveta, um tanto filósofo de esquina. Ah! e de calçadas também. Entrego-me ao meu avesso!
Wednesday, January 03, 2007
As azuis são tão lindas...
Poe-minha (2007)
Vem, deita seu dorso sobre o meu...
Curvando-te a mim os lábios rosados
Assim como vergam as árvores
Amedrontadas pela ventania medonha
Despeja-me olhares
Como quem cava jóia rara
Arroba-me o peito
Filtra (me)?
Transita em mim
Como pássaros que dormem em nuvens azuis
Depois, muito depois, como navio em fuga!
Partes e deixa-me a deriva...
Lucas___01/2007
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1 comment:
Ficou linda ai!
Algo que vem, algo que vai
muitas vezes acaba deixando a
deriva, fatos e aconteceimentos.
Cristal! Cada um lê e interpreta com um ângulo.
Abraço no coração!
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