Assim como tudo e mais ainda sobre tons de pálpebras, nada sei, nada quero dizer em especial, não sei se faço poesia ou falácia, só sei, eu, que despejo tudo nessas palavras, sem restrições de tempo, hora e momento. Há em mim alguém o qual desconheço, esse deve ser um tanto poeta de gaveta, um tanto filósofo de esquina. Ah! e de calçadas também. Entrego-me ao meu avesso!
Monday, December 24, 2012
"Brecha"
Imaginava se ele fosse pronto em si mesmo, a perfeição em pessoa, singularidade ali, em seus atos, coletivos ou não, a partir dessa singular ideia de perfeição, o que ele então deveria perseguir? Como deveria ser para ele danosa a busca de um nada, já que seres dito perfeitos pressupõem seres completos, prontos e acabados, como diria o grande poeta, “Gostava ele das coisas rasas, do vazio, do incerto, da eminencia de ser...” o quão desumano seria a busca ilusória e utópica por um nível de crescimento intelectual, moral ou estético, o qual a priori encerrar-se-ia em si mesmo. Não haveria desumanização maior. Ela saia pela tangente, pelos espaços menos disputados, oblíquos e adjacências. Assim ele gostava de vê-la, vazia, incompleta, ofuscada, cinzenta, em sua incompletude maior, só assim poderia deslumbrar vê-la prestes a uma erupção, agora de completude.
Ele.
Monday, November 19, 2012
Tons e Cores
Pablo pensava sobre a ineficácia do sol naquele dia de frio intenso; ao mesmo tempo tão esperado. Queria agora pintar seus olhos, boca e pálpebras, tudo em cor negra. As mãos continuariam brancas, em tom mármore, trocando apegos ao por do sol, sentia-se incapaz, de tormento azulado, já não acreditava mais na solidão. Dizia-me que em dias de chuva, bastavam olhares de garotas desconhecidas descendo as ladeiras retilíneas de um bairro na região central, andava entre aquele espaço, assim nada seria tão incerto quanto o próximo dia. Tinha nas mãos um amor do tamanho de seus sonhos, pelas manhas fazia o mesmo de sempre, sobre a brisa fina e passageira do final da manhã, fechava a porta do quarto lilás, agora sem espaços para o sol, despejava na boca, ainda com gosto de menta, toda a doçura de um beijo imaginário.
Continuamente dizia:
- Eu tenho toda certeza, agora em bloco, não há mais nada a dizer, apenas sentir...
Depois desse dia, os tons e cores não foram os mesmos, nunca mais seriam...
O livro de capa desbotada ao lado da cama trazia verdades de uma infância sentida, um autor desconhecido vinha preenchendo suas tardes sentia o gosto salgado de um saudosismo precoce. Nada passava aquém diante dos olhos negros, movimentos simétricos de sombras em transe. Imagens tecidas em dias cinzentos, nada reais, apenas sentimentos torpes. Desatino. Naquela noite, após a aura passada, tudo voltara ao normal, nada tinha a dizer, ainda sentindo...
As cores, sempre corem ausência delas...
Ele.
Saturday, October 06, 2012
Jazz
A chuva fina e silenciosa veio de repente; fiquei todo molhado, foi proposital.
Adorei.
Ela ainda escorre pelo vão da janela e faz um barulho de "Jazz" batendo na calha.
Ela, a chuva.
Ele.
Novos dias
Toda e qualquer maneira repetitiva ou rotineira de conduta, deve ser considerada um "alto-crime" contra si mesmo, e tudo mais que lhe cerca.
A punição será fazer dos seus próximos dias algo singular, incomparável e único.
10/2012.
Eles.
Tuesday, October 02, 2012
Afeição "Ociosa"
A aplicabilidade em relação às ditas práticas humanas e suas relações, seja de conduta ética, moral ou afetiva se mostram inaplicáveis, a partir da complexidade que nos cerca. Haja vista a cobrança desenfreada em uma sociedade dita pós-moderna, capitalista e insana, a qual além de condenar o “ócio produtivo”, sim, o ócio pode ser relativizado e visto através de outro ângulo, pois
toda produção não apenas mecanizada deve partir, antes de tudo, da produção de ideias previas, ou seja, através da busca de conhecimento, desde que haja tempo hábil para tal processo, e que esse seja visto como virtude; a busca da criação.
Criemos então "mundos paralelos" e utópicos de conduta, sejamos felizes e amorosos em um mundo contemporâneo de sonhos e devaneios. Um mundo particular, onde a degradação de valores não exista, assim como as imposições de hiperconsumismo e trabalho sem vida social cultural não nos caberá nunca mais.
Assim como a arte e o amor, a “ociosidade produtiva” salva!
Ele.
10.212.
Friday, September 07, 2012
1 Dia
Se posto que futuro seja promessa e promessa “racha.”
Se posto que futuro seja obscuro ou clarão...
À parte, o que nos cabe é viver um dia de cada vez...
Intensamente.
Ao lado seu.
Do seu lado.
Ele.
O Valioso Tempo dos Maduros
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro.
Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflamados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário-geral do coral.
'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade,
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!
Mario de Andrade (1893 - 1945)
Friday, August 17, 2012
"Velha novidade"
Não há mais nada de "novo" no novo, pois, tudo não passa de uma recriação "nova" do velho.
Ele.
Metafórico
Dessa tarde senil, só tenho ardume.
Esfola o peito; lembrança rachada.
Decrépito dia fugaz.
De verniz o sonho virou anil.
Transpassa o vento sobre os cabelos de areia.
Mar remoto remonta, seme (ia).
Atropela paixão, esvazia-se, em vão!
Tardio sangue azulado foi (ce.
Ao vento inebriado.
Grito calado, brota tempero, esconde-se no avesso febril?
Templários da solidão, solidificação.
Ele.
Tuesday, July 31, 2012
?
No mundo contemporâneo e dito pós-moderno, pensar e/ou questionar em demasia esta intrinsecamente ligado a volumosas crises existenciais. Portanto, sorte aos atônitos.
Eu.
Saturday, July 14, 2012
Dúvidas
Os maiores apontamentos de certeza estão intrinsecamente ligados as nossas novas dúvidas.
Sendo a melhor resposta: Não encontrar definição para si mesmo...
Ele.
Sunday, July 08, 2012
Todo conhecimento é passível de reflexão, sua boa absorção sempre estará intrinsecamente ligada as nossas vontades, inclinações e/ou questionamentos.
Esperamos que tais obras escolhidas venham a contribuir, muitos mais para a formulação de novas perspectivas em relação aos questionamentos Histórico Filosóficos, os quais aplicados em nosso dia a dia, ganham asas...
Que sempre surjam mais e mais duvidas.
Eu.
Thursday, June 07, 2012
Ele
"Tristeza e Felicidade"
Ambigüidade que nos alimenta.
Adora ver a Posição das Estrelas no céu, da lua também.
Mesmo quando tudo esta cinza, abrem-se brechas no céu...
Sentar-se nessa cadeira velha, sem importar-se com o ranger que ela faz.
Debruça a escrever essas palavras brancas e brandas, por vezes ácidas, é o que mais goste de fazer.
Sem temer as vicissitudes do dia a dia.
Seus olhos? Esses às vezes mostram gana, mas é passageira.
Apaixonado por pálpebras. Percebam quando elas se fecham...
Ainda sem saber o porque, mas adora quando chove... Sentir essas gotas espessas que gelam as gostas.Em qualquer ocasião prefire abdicar dos guarda-chuvas. Sempre é assim. De corpo franzino e dedos finos. Ainda adora cultivar rosas, brancas ou vermelhas.
Alguns hábitos ditos Vitorianos ainda chamam atenção. Prefere cinema em preto e branco com vinho tinto, dispensa a pipoca. Aprecia telas de arte, mesmo sem saber o que algumas representam. Não importa. A essência esta na estética o resto é simbolismo.
Prefire as cores tênues, essas que não ressaltam nos olhos. Ainda pinta a calçada com giz de pedra e anda na grama de pés descalços.
Era assim nos tempos joviais. Continua sendo.
Gosta de canções que não tocam nas rádios. Coleciona discos de vinil, muitos estão na parede branca. Não suporta o pó que se encosta. Prefere preto e branco. Não têm apreço por multicores. Ah! Ainda pretende subir no prédio mais alto...
Erguer bem os braços e ficar lá algumas horas, de preferência sozinho. Quem sabe com a companhia ideal.
Adorava ficar próximo aos trilhos do trem, ele passava de hora em hora. Contava os vagões. Passavam tão rápido. Tinha toda certeza que voaria sem asas. Ainda têm.
Ficar estático durante três minutos por dia é essencial, mesmo nos dias mais improváveis.
Sempre carrega cravos no bolso da calça. Que seja uma confissão. Quando escreve a mão livre, prefire o lápis.
A modéstia tem sido um defeito. Às vezes dois olhos é pouco.
Nunca deixa de ouvir a canção que mais gosto por três ou até quatro vezes.
Ele.
...
O “Amor” é naturalmente egoísta, porém, se posto que realmente seja amor, sem aspas ou reticências, e sim, puro em si, será paradoxalmente "altruísta"
Ele.
Friday, May 11, 2012
Diluída
Andar, andar, e apenas andar-me, sem nada, no vazio das horas, flores na porta dos sonhos, sem cores...
Molduras ofuscadas, vivenciadas.
Vidas, amores...
Desliza sobre o ventre da noite, miudezas de um dia caustico, na simetria da aurora rachada.
Embalo-me, sou sonho senil...
Dessa quimera translúcida, o porvir afoga, os campos, esses fartos de grãos...
Ensejos, bocejos, seria delírio matinal?
Que seja.
Ele.
Maio
Desses olhares de cera que atravessam as paredes erguidas com braços de ferro.
Só os lábios denunciam...
Silhueta diluída.
Em transe vê montanhas, avenidas...
Nas madrugadas insólitas, sem hora ou despedida...
De sonhos renasce para vida.
Ele.
Wednesday, April 18, 2012
To Wish Imposible Things
Desejar Coisas Impossíveis
Lembra como costumava ser
Quando o sol preencheria o céu
Lembra como costumava ser
Aqueles dias nunca terminariam
Aqueles dias nunca terminariam
Lembra como costumava ser
Quando as estrelas preencheriam o céu
Lembra como costumava sonhar
Aquelas noites nunca acabariam
Aquelas noites nunca acabariam
Foi a doçura da sua pele
Foi a esperança de tudo que nós temos passado
Que me encheu de esperança em desejar
Coisas impossíveis
Desejar coisas impossíveis
Mas agora o sol brilha frio
E todo céu é cinza
As estrelas estão manchadas pelas nuvens e lágrimas
E tudo que eu desejo
Está muito longe
Tudo que eu desejo
Está muito longe
Tudo que eu desejo
Está muito longe
(The Cure)
Lembra como costumava ser
Quando o sol preencheria o céu
Lembra como costumava ser
Aqueles dias nunca terminariam
Aqueles dias nunca terminariam
Lembra como costumava ser
Quando as estrelas preencheriam o céu
Lembra como costumava sonhar
Aquelas noites nunca acabariam
Aquelas noites nunca acabariam
Foi a doçura da sua pele
Foi a esperança de tudo que nós temos passado
Que me encheu de esperança em desejar
Coisas impossíveis
Desejar coisas impossíveis
Mas agora o sol brilha frio
E todo céu é cinza
As estrelas estão manchadas pelas nuvens e lágrimas
E tudo que eu desejo
Está muito longe
Tudo que eu desejo
Está muito longe
Tudo que eu desejo
Está muito longe
(The Cure)
Apenas o lilás do céu
Apenas o lilás do céu.
O mês é Abril, onde muitos falavam e ainda falam sobre um céu de abril.
Mas não seria o céu de todos os meses?
Todos com seu encanto particular...
Falemos então do céu de todos, do céu que mesmo repetidamente citado, continuara nos encantando, perpassando os dias, as noites, meses ou anos.
Céus.
Eu.
O mês é Abril, onde muitos falavam e ainda falam sobre um céu de abril.
Mas não seria o céu de todos os meses?
Todos com seu encanto particular...
Falemos então do céu de todos, do céu que mesmo repetidamente citado, continuara nos encantando, perpassando os dias, as noites, meses ou anos.
Céus.
Eu.
Monday, April 16, 2012
Diálogo de um segundo
Esses gostos e gestos que estão aquém da "massa" cotidiana, me chamam à atenção, essa estranheza toda.
O belo esta no "subterrâneo"
Realmente o massificado pouco atrai.
Por que a maioria prefere aquilo que tem sabor artificial e vêm em caixas bonitas?
Ele:
- Talvez porque as caixas bonitas são bonitas por fora, mas ocas por dentro, porque o artificial tem sabor artificial, é constatação, é um sabor sem sabor.
Ele.
O belo esta no "subterrâneo"
Realmente o massificado pouco atrai.
Por que a maioria prefere aquilo que tem sabor artificial e vêm em caixas bonitas?
Ele:
- Talvez porque as caixas bonitas são bonitas por fora, mas ocas por dentro, porque o artificial tem sabor artificial, é constatação, é um sabor sem sabor.
Ele.
Toco-me/Leva-me
Apenas toca-me, de leve e sem medo, depois, como fazem os pássaros que voam de árvores imensas, volta em revoada e leva-me contigo...
Leva-me e não traz de volta!
Eu.
Leva-me e não traz de volta!
Eu.
Friday, April 06, 2012
Poesia feita na palma das mãos
Poesia feita na palma das mãos
Pintei o chão com giz em brasa
Gelo nos lábios
Agora, só a chuva apaga!
Cachoeira sem queda
Carvão na linha dos olhos
Umedecidos pela chuva
Abrem-se os poros
Abraços desmedidos, retorcidos!
Fugazes lembranças
Ardem os olhos
Lembra aqueles dias de criança?
Dádiva de um anjo azul
Nuvens em forma de almofadas
Atenho-me nas quimeras
Continuo a voar, agora sem asas...
Eu.
Pintei o chão com giz em brasa
Gelo nos lábios
Agora, só a chuva apaga!
Cachoeira sem queda
Carvão na linha dos olhos
Umedecidos pela chuva
Abrem-se os poros
Abraços desmedidos, retorcidos!
Fugazes lembranças
Ardem os olhos
Lembra aqueles dias de criança?
Dádiva de um anjo azul
Nuvens em forma de almofadas
Atenho-me nas quimeras
Continuo a voar, agora sem asas...
Eu.
Friday, March 30, 2012
Selado esta
(...) Lhe falar sobre o tempo é algo tão vasto, tão aquém de mim, que confesso não ter tempo para definir o tempo, mas essa é mais uma tentativa inócua de definir algo indefinível, assim como definir as várias cores do céu, o real valor da moeda, o
tempo exato de trocar os sapatos, aparar a grama, corar os lençois, como olhar as manhãs, a lua e tudo mais ao redor.
Certo e exato em mim é o tempo que despojo-me de corpo e alma, e em ti coloco-me como um selo...
Selado esta.
Eu.
tempo exato de trocar os sapatos, aparar a grama, corar os lençois, como olhar as manhãs, a lua e tudo mais ao redor.
Certo e exato em mim é o tempo que despojo-me de corpo e alma, e em ti coloco-me como um selo...
Selado esta.
Eu.
Tuesday, March 20, 2012
Ela
Singular é o tempo em nós, como um caminho no outono, cobre-se novamente de folhas secas.
A saudade é latente em mim, conforta-me a contínua presença de ti em meu âmago!
A cor do céu mudou de maneira repentina, assim do nada, agora é algo indefinível, como a vida, assim seguimos nesse jogo de certezas/incertas.
Ele.
A saudade é latente em mim, conforta-me a contínua presença de ti em meu âmago!
A cor do céu mudou de maneira repentina, assim do nada, agora é algo indefinível, como a vida, assim seguimos nesse jogo de certezas/incertas.
Ele.
Friday, March 16, 2012
Les Parvis Déserts
A real beleza é aquela que mesmo em sua inexistência ainda continua a ser beleza.
O verdadeiro amor é aquele o qual mesmo com sua infinita/finitude ainda continua sendo amor.
Portanto, não me fale de sua singular beleza, muito menos de seu incondicional amor.
Eu.
O verdadeiro amor é aquele o qual mesmo com sua infinita/finitude ainda continua sendo amor.
Portanto, não me fale de sua singular beleza, muito menos de seu incondicional amor.
Eu.
A Mercantilização da fé
A nossa sociedade dita contemporânea moderna, ou melhor, contemporânea pós moderna nos traz espantosos questionamentos, talvez seja pura inocência ou até falta de racionalidade questionar os inúmeros avanços acerca de diversas áreas do conhecimento, como, medicina, informática, robótica, processamento de dados, armamentos, enfim são inúmeros os avanços, porém o campo das relações humanas, como anda? Seria outro “crime” não considerar a nova dinâmica que a área virtual oferece aos seus usuários, é óbvio e notório que as relações se dinamizaram com o advento em massa da Internet como ferramenta, não apenas de divulgação, mas também como meio de propagar e trocar novas informações, não esquecendo que em nosso país ainda muitos não tem acesso a essa ferramenta, por tanto parece haver um paradoxo na medida em que esse meio proporciona avanços para muitos, e gera falta de oportunidades para outros. A fé destaca-se como meio de divulgação em massa, através de mensagens, propagandas e afins, a ponto de muitos receberem uma verdadeira enxurrada de informações as quais não têm o mínimo preparo para seletivilza-las. Convenhamos, esses “cegos” em muitos casos podem até serem considerados analfabetos funcionais, diante de tal fato, não querem ter, ou infelizmente não têm, o mínimo discernimento sobre isso, aliás, sobre muita coisa, então não sejamos tão exigentes, pois no que diz respeito à fé, a questão perpassa apenas o conhecimento da Teologia, é mesmo pura falta de educação formal, estrutura familiar, formação própria e autônoma de idéias, além de um estado capenga... E por ai vai.
Façamos nossa parte, mas com muito cuidado, pois o ser alienado tem todo direito de continuar sendo, ou não? Afinal não estamos vivendo em uma sociedade democrática? Que democracia é essa? Salve a contrariedade!
Que sociedade pós moderna é essa onde se vê a cada dia à degradação de valores morais, éticos e acima de tudo humanos. Percebe-se a venda da fé em troca de um paraíso que se quer existe dentro de cada um, um estagio espiritual que muitos pregam e nunca alcançaram, e também não querem alcançar, a demagogia latente toma corpo.
A questão é muito mais “eu, nós, interior” e poucos vêem, que pós modernidade arcaica é essa...
Eu.
Façamos nossa parte, mas com muito cuidado, pois o ser alienado tem todo direito de continuar sendo, ou não? Afinal não estamos vivendo em uma sociedade democrática? Que democracia é essa? Salve a contrariedade!
Que sociedade pós moderna é essa onde se vê a cada dia à degradação de valores morais, éticos e acima de tudo humanos. Percebe-se a venda da fé em troca de um paraíso que se quer existe dentro de cada um, um estagio espiritual que muitos pregam e nunca alcançaram, e também não querem alcançar, a demagogia latente toma corpo.
A questão é muito mais “eu, nós, interior” e poucos vêem, que pós modernidade arcaica é essa...
Eu.
Wednesday, March 14, 2012
Changes
Nada mais estupefato, insosso que a trama da realidade.
Portanto, “fuga” é o que me recorre.
Após:
Abriram-se cortinas em tom rosa
Aponta pela fresta um olho de sol
Desabrocham lábios em nuvens lilases
Brilham no espelho meus cabelos de areia
Eu.
Portanto, “fuga” é o que me recorre.
Após:
Abriram-se cortinas em tom rosa
Aponta pela fresta um olho de sol
Desabrocham lábios em nuvens lilases
Brilham no espelho meus cabelos de areia
Eu.
Friday, March 09, 2012
Sorrisos
Reconheço-me muito mais olhando meu avesso.
O escondido em mim delata-se na retina, em olhares de canto e sorrisos suntuosos.
Na voz cálida e no caminhar senil, nas palavras em papel branco, assim como em cores do céu a definir-se. Tenho em mim escombros e marquises, fragilidades geométricas e lábios de ferrugem. Não quero mais que um desacordar azulado.
Eu.
O escondido em mim delata-se na retina, em olhares de canto e sorrisos suntuosos.
Na voz cálida e no caminhar senil, nas palavras em papel branco, assim como em cores do céu a definir-se. Tenho em mim escombros e marquises, fragilidades geométricas e lábios de ferrugem. Não quero mais que um desacordar azulado.
Eu.
Wednesday, February 29, 2012
Manoel de Barros
A poesia está guardada nas palavras - é tudo que eu sei.
Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias
(do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado e chorei.
Sou fraco para elogios.
Manoel de Barros, In Tratado geral das grandezas do ínfimo,
Ed. Record, 2001.
Meu fado é o de não saber quase tudo.
Sobre o nada eu tenho profundidades.
Não tenho conexões com a realidade.
Poderoso para mim não é aquele que descobre ouro.
Para mim poderoso é aquele que descobre as insignificâncias
(do mundo e as nossas).
Por essa pequena sentença me elogiaram de imbecil.
Fiquei emocionado e chorei.
Sou fraco para elogios.
Manoel de Barros, In Tratado geral das grandezas do ínfimo,
Ed. Record, 2001.
Namorados, de Carlos Drummond de Andrade
Quem não tem namorado é alguém que tirou férias remuneradas de si mesmo. Namorado é a mais difícil das conquistas. Difícil porque namoro de verdade é muito raro. Necessita de adivinhação, de pele, de saliva, lágrima, nuvem, quindim, brisa ou filosofia.
Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas, namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente
treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda, decidida ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado, não é que não tem um amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode não ter um namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa é quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugida ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas: de carinho escondido na hora em que passa o filme: de flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer cesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira d’agua, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos e musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não chateia com o fato de o seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar.
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo, e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e de medo, ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras, e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada, e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo da janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteira: Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. Enlou-cresça.
Namorados, de Carlos Drummond de Andrade.
Paquera, gabiru, flerte, caso, transa, envolvimento, até paixão é fácil. Mas, namorado, mesmo, é muito difícil. Namorado não precisa ser o mais bonito, mas aquele a quem se quer proteger e quando se chega ao lado dele a gente
treme, sua frio e quase desmaia pedindo proteção. A proteção dele não precisa ser parruda, decidida ou bandoleira: basta um olhar de compreensão ou mesmo de aflição. Quem não tem namorado, não é que não tem um amor: é quem não sabe o gosto de namorar. Se você tem pretendentes, dois paqueras, um envolvimento e dois amantes, mesmo assim pode não ter um namorado.
Não tem namorado quem não sabe o gosto da chuva, cinema, sessão das duas, medo do pai, sanduíche de padaria ou drible no trabalho. Não tem namorado quem transa sem carinho, quem se acaricia sem vontade de virar sorvete ou lagartixa é quem ama sem alegria. Não tem namorado quem faz pacto de amor apenas com a infelicidade. Namorar é fazer pactos com a felicidade ainda que rápida, escondida, fugida ou impossível de durar.
Não tem namorado quem não sabe o valor de mãos dadas: de carinho escondido na hora em que passa o filme: de flor catada no muro e entregue de repente, de poesia de Fernando Pessoa, Vinícius de Moraes ou Chico Buarque lida bem devagar, de gargalhada quando fala junto ou descobre a meia rasgada; de ânsia enorme de viajar junto para a Escócia ou mesmo de metrô, bonde, nuvem, cavalo alado, tapete mágico ou foguete interplanetário.
Não tem namorado quem não gosta de dormir agarrado, fazer cesta abraçado, fazer compra junto. Não tem namorado quem não gosta de falar do próprio amor, nem de ficar horas e horas olhando o mistério do outro dentro dos olhos dele, abobalhados de alegria pela lucidez do amor. Não tem namorado quem não redescobre a criança própria e a do amado e sai com ela para parques, fliperamas, beira d’agua, show do Milton Nascimento, bosques enluarados, ruas de sonhos e musical da Metro.
Não tem namorado quem não tem música secreta com ele, quem não dedica livros, quem não recorta artigos, quem não chateia com o fato de o seu bem ser paquerado. Não tem namorado quem ama sem gostar; quem gosta sem curtir; quem curte sem aprofundar.
Não tem namorado quem nunca sentiu o gosto de ser lembrado de repente no fim de semana, na madrugada ou meio-dia de sol em plena praia cheia de rivais. Não tem namorado quem ama sem se dedicar; quem namora sem brincar; quem vive cheio de obrigações; quem faz sexo sem esperar o outro ir junto com ele. Não tem namorado quem confunde solidão com ficar sozinho e em paz. Não tem namorado quem não fala sozinho, não ri de si mesmo, e quem tem medo de ser afetivo.
Se você não tem namorado porque não descobriu que o amor é alegre e você vive pesando duzentos quilos de grilos e de medo, ponha a saia mais leve, aquela de chita, e passeie de mãos dadas com o ar. Enfeite-se com margaridas e ternuras, e escove a alma com leves fricções de esperança. De alma escovada, e coração estouvado, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Acorde com gosto de caqui e sorria lírios para quem passe debaixo da janela.
Ponha intenções de quermesse em seus olhos e beba licor de contos de fada. Ande como se o chão estivesse repleto de sons de flauta e do céu descesse uma névoa de borboletas, cada qual trazendo uma pérola falante a dizer frases sutis e palavras de galanteira: Se você não tem namorado é porque ainda não enlouqueceu aquele pouquinho necessário a fazer a vida parar e de repente parecer que faz sentido. Enlou-cresça.
Namorados, de Carlos Drummond de Andrade.
Monday, February 27, 2012
In love Afternoon
Não há medida ou fórmula exata para o amor, o amor assim como o ato de amar e ser amado devem ser, além de tudo, convívio, respeito e altruísmo constante, uma teia que deverá ser solidamente construída a cada nova manhã, assim quando seus fios se penderem para o abismo inexorável, tudo poderá ser resgatado através de sua pureza a qual deve ser impar.
Sentado na escada de cor vermelha, deixando os minutos passarem, assim sem medir o tempo, tem nos pés um chinelo de cor vermelha, deve estar com a sola gasta, sempre acaba por escorregar pela calçada. O sol era imponente naquele dia, ardia a pele, não ficaria exposto por muito tempo. Poucos minutos lhe proporcionavam deixar de lado todo fardo das preocupações cotidianas, as vicissitudes. Sentia falta da máquina de escrever, não era avesso às chamadas novas tecnologias, porém, sentia muitas saudades dos velhos hábitos. Saudosismo às avessas; nasceram com ele.
As nuvens borravam o céu com rajadas de branco puro, elas tornavam-se formas aleatórias, das mais variadas, encontrava desenhos juvenis, a brisa era amena, passava tudo e nada ao mesmo tempo, o maior desejo era abster-se de todo e qualquer desconforto, das geométricas fragilidades, responsabilidades, sorrisos e/ou reclusão, apenas sentia, por alguns minutos, segundos, esses duravam muito mais que o tempo do relógio. O silêncio era oportuno, tão eloqüente quanto um discurso sem substância. Quando o sol baixar será o momento de parar, afinal o que é ser amoral?
Ele.
Sentado na escada de cor vermelha, deixando os minutos passarem, assim sem medir o tempo, tem nos pés um chinelo de cor vermelha, deve estar com a sola gasta, sempre acaba por escorregar pela calçada. O sol era imponente naquele dia, ardia a pele, não ficaria exposto por muito tempo. Poucos minutos lhe proporcionavam deixar de lado todo fardo das preocupações cotidianas, as vicissitudes. Sentia falta da máquina de escrever, não era avesso às chamadas novas tecnologias, porém, sentia muitas saudades dos velhos hábitos. Saudosismo às avessas; nasceram com ele.
As nuvens borravam o céu com rajadas de branco puro, elas tornavam-se formas aleatórias, das mais variadas, encontrava desenhos juvenis, a brisa era amena, passava tudo e nada ao mesmo tempo, o maior desejo era abster-se de todo e qualquer desconforto, das geométricas fragilidades, responsabilidades, sorrisos e/ou reclusão, apenas sentia, por alguns minutos, segundos, esses duravam muito mais que o tempo do relógio. O silêncio era oportuno, tão eloqüente quanto um discurso sem substância. Quando o sol baixar será o momento de parar, afinal o que é ser amoral?
Ele.
In Hermann Hesse
“Odor da cálida intimidade, de coelhos e criadas, de remédios caseiros e de frutas frescas. Dois mundos diversos ali se confundiam; o dia e a noite pareciam provir de polos distintos”.
Hermann Hesse.
Hermann Hesse.
Thursday, February 16, 2012
Sobre o tempo
Ele não vai lhe falar sobre esse tempo, como esse tempo têm passado tão rápido aos olhos, pois esse é o tempo inventado, que imagina ser, que é por demais imposto, e, portanto aceitaçao, imposição ou não, o tal tempo do relógio.
Falou então de outro tempo, o tempo das sensações...
As palavras serão apenas de sensações, anseios, frustrações, conquistas, devaneios, perdas e ganhos, serão palavras que saltam do céu, sem restrições, alheias ao tempo escolhido, marcado.
É o descompasso.
Deita seu dorso sobre a relva gelada e deixe que a chuva molhe a alma.
Guardou-a no tempo eterno da retina.
Ele.
Falou então de outro tempo, o tempo das sensações...
As palavras serão apenas de sensações, anseios, frustrações, conquistas, devaneios, perdas e ganhos, serão palavras que saltam do céu, sem restrições, alheias ao tempo escolhido, marcado.
É o descompasso.
Deita seu dorso sobre a relva gelada e deixe que a chuva molhe a alma.
Guardou-a no tempo eterno da retina.
Ele.
Wednesday, February 15, 2012
Espuma de Vidro
Andando em dias de céu azul, pele alva, arde com o sol forte.
Queima, assim como paixões em semanas despedaçadas.
Andar em ruas de calçadas paralelas, olhos se alimentam de olhos.
Mãos devidamente amparadas por minúsculas ampolas de sal, cáustico e frio.
Coração pulsa em batidas avulsas, desmedidas são as horas, solitárias.
Sonhos trilhados em linhas retilíneas sobem e descem montanhas sem queda.
Lábios de carvão, humedecidos pela garoa fina, chuva de plástico.
Pétalas roxas habitam a caixa desbotada, presente sem cor em dias de luto.
Movimentos disformes sobre a cama angular, fragrâncias no cetim.
Orações quando o sol se põe.
Saudades invisíveis.
Pés descalços sobre a grama azulada.
Amigos de gelo.
Amores flutuantes, espuma de vidro.
No brilho da estrela cintilante, esconde-se a promessa desfeita, efêmera.
Eu.
Queima, assim como paixões em semanas despedaçadas.
Andar em ruas de calçadas paralelas, olhos se alimentam de olhos.
Mãos devidamente amparadas por minúsculas ampolas de sal, cáustico e frio.
Coração pulsa em batidas avulsas, desmedidas são as horas, solitárias.
Sonhos trilhados em linhas retilíneas sobem e descem montanhas sem queda.
Lábios de carvão, humedecidos pela garoa fina, chuva de plástico.
Pétalas roxas habitam a caixa desbotada, presente sem cor em dias de luto.
Movimentos disformes sobre a cama angular, fragrâncias no cetim.
Orações quando o sol se põe.
Saudades invisíveis.
Pés descalços sobre a grama azulada.
Amigos de gelo.
Amores flutuantes, espuma de vidro.
No brilho da estrela cintilante, esconde-se a promessa desfeita, efêmera.
Eu.
Wednesday, February 08, 2012
Fuga
Só há um desejo em mim, de roubo, vêm e furta-me, leva-me contigo, em palavras e sonhos... Espero-te debaixo daquela sombra, por mais tênue que seja, leva-me?
Agora, de matéria, já é concretude.
Eu.
Agora, de matéria, já é concretude.
Eu.
Apenas depois da chuva
Abriram-se cortinas em tom rosa.
Aponta pela fresta um olho de sol.
Desabrocham lábios em nuvens lilases.
Brilham no espelho meus cabelos de areia.
Eu.
Aponta pela fresta um olho de sol.
Desabrocham lábios em nuvens lilases.
Brilham no espelho meus cabelos de areia.
Eu.
Algo sobre o maniqueísmo
“O que é bom e o que é mal, não sei.
São coisas que eu sempre tive por duvidosas.
Bom é o Homem, quando consegue estabelecer uma harmonia entre seus instintos primitivos e sua vida consciente.
Se não o faz, é um Homem mal e perigoso”.
Hermann Hesse.
São coisas que eu sempre tive por duvidosas.
Bom é o Homem, quando consegue estabelecer uma harmonia entre seus instintos primitivos e sua vida consciente.
Se não o faz, é um Homem mal e perigoso”.
Hermann Hesse.
Friday, January 27, 2012
Thursday, January 05, 2012
Cristais
Quando as noites se estendem como plumas celestiais em chão de cristal, os olhos atravessam o céu...
Debruça e desenha seus lábios e pálpebras em tom carmim.
Eu.
Debruça e desenha seus lábios e pálpebras em tom carmim.
Eu.
Tuesday, January 03, 2012
Amar
Misantropia seletiva, não há nenhuma relação com qualquer tipo de "pré-conceito", e/ou aversão, apenas haverá ou não afinidades, algumas constituem-se por si só, outras apenas inexistem...
O verdadeiro amor salva!
Abaixo a hipocrisia nas relações humanas.
Eu.
O verdadeiro amor salva!
Abaixo a hipocrisia nas relações humanas.
Eu.
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